sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Cafifa ???

É denominada cafifa a pessoa azarada no jogo...
Mas, e quando a má sorte não para por aí? A gente chama do quê?

É tanto trem errado que já aconteceu comigo, que as vezes vou contar para alguém e a pessoa acha que é zoeira! Quem me dera fosse... Quem me dera...
Foram dias que, as pessoas que viram podem até não lembrar, mas como fui EU quem passou a vergonha... Dá para esquecer não, né?!

- Dia do boeiro
- Dia dos pedreiros
- Dia da escada do prédio
- Dia do estacionamento molhado ...

Comecemos a falar das "cafifagens" dessa minha vida: Dia do boeiro
Já é óbvio o que vai acontecer, mas né? Vamos contar que é pra ter mais graça...
Partirei do princípio que sempre tive TOC's leves e um deles é NUNCA, JAMAIS, EM HIPÓTESE ALGUMA, passar em cima de boeiros, dito isso, que a história avance...

Dia de muito sol, voltando para casa, sabe-se lá de onde.
Eu atravesso a rua quando uma tia entra na minha frente e só me sobra passar do lado que tem o quê? Um boeiro IMENSO! (Lei de Murphy pediu pra entrar na conversa).
Pensei milhões de vezes, esperei leras, mas a rua era estreita, passava muitos carros, e a tiazinha tinha problema na perna e estava demorando pra sair da minha frente andar.
Numa tentativa desesperada de não morrer atropelada e MUITO MENOS (kkkkkkkk) passar em cima do boeiro, o que a mente brilhante pensou?

- ah, vou dar um puta pulo, passo por cima do boeiro e de buenas! Vida que segue.

Só que como a má sorte estava ali, lado a lado, pulei e o que aconteceu?
O quase espacate não foi o suficiente para passar sobre o maldito boeiro, que por sinal, estava com a tampa quebrada, que por sinal foi exatamente onde pisei, e ligando os pontinhos, caí como manga madura!
Uma perna pra cima, outra pra dentro do boeiro. "Di-lí-ça". Espacate finalmente feito!

Uma porrada de gente na rua: todos rindo, ninguém ajudando. Inclusive a vadia da tia.

Cheguei em casa com metade da calça rasgada, do joelho para baixo fedendo, com uma dor desgraçada no quadril por causa da abertura, sem dignidade e/ou autoestima e, guardado na mente, o rosto da tia maledeta rindo da minha cara. Ela super merecia ter o nome na boca do sapo...
Mas já disse o sábio Chaves:

A vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena.

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